
A internet
foi uma ferramenta surgida em tempos de guerra, claro que não do jeito como a
conhecemos hoje, mas como meio de comunicação sua evolução se deve ao adventos
em gerações passadas de outros meios: cartas, telegramas, telegrafo, telefone,
rádio e televisão. Portanto se fomos observar o seu desenvolvimento vamos
encontra-la com as tropas do exercito americano e soviético em tempos de guerra
fria, mais tarde em orgãos de segurança nacional como o Pentágono, e hoje ela
está nos nossos netbooks e celulares.
Um caminho
tão longo como esse não foi a toa, além do mais, depois de ter passado por
orgãos de defesa nacional e internacional tão rigorosos, seria muita
ingenuidade acreditar que para nós, cidadãos comuns, ela fosse um espaço
totalmente livre de intervenções externas.
Ou seja, é
melhor ter cuidado com o que fazemos fora e dentro da rede também, eu não posso
discriminar uma pessoa por sua cor ou por sua cultura, ou mesmo pelo modo de
vestir e de falar, fora da rede, e pior ainda é fazê-lo dentro, organizando
comunidades com o intuito de expor uma pessoa à humilhações e situações
constrangedoras. Organizar “badernas” com torcidas organizadas em estadio de
futebol através de uma rede social? Nem pensar, é crime também.
E daí por
diantes segue-se uma lista de crimes virtuais que tem sim punição, que vão de
multas por danos morais até a cadeia. E quem está por fora desses meandros do
mundo virtual é bom procurar se informar melhor, existe um Fórum de Justiça
especializado em crimes virtuais, e a conscientização é o primeiro passo.
A pessoa
humana tem o direito de ser valorizada dentro e fora dos muros da rede worldwideweb e precisa conhecer e buscar
seus direitos. O anonimato virtual não deve servir de desculpas para fazer
bagunças num mundo alternativo.